segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Entrevista com Pierre Lèvy

Entrevista
Pierre Levy

O filosofo francês Pierre Levy, da Universidade de Ottawa, Canadá, é um dos maiores estudiosos sobre a internet. Esta sendo uma “mídia informativa recente e quais repercussões e aplicações na sociedade ainda não foram devidamente dimensionadas.” Em 2001, Levy foi entrevistado no programa Roda Viva da TV Cultura e respondeu diversas perguntas em relaçao a sua filosofia e como a sua metodologia surtiu influencia dentro da sociedade.
Para ele o maior problema da internet é a falta de acessibilidade que algumas pessoas tem para acessar-la sendo assim difícil a interação de todos com o uso da internet. "A Internet é um instrumento de desenvolvimento social. Devemos lembrar que a escrita demorou pelo menos 3000 anos para atingir o atual estágio, no qual todos sabem ler e escrever. A Internet tem apenas 10 anos.” E nestes 10 anos o mundo atual não se comenta outra coisa que não seja a internet e a sua revolução. A internet hoje que mesmo lentamente, vem chegando a diversas camadas da sociedade, é uma grande arma na luta a favor da democracia. Ao acessar-la, todos se conectam com o mundo e com isto as pessoas são capazes de retirar informações, transformando-as em conhecimento e sendo assim não haverá mais nenhum “dono da verdade”, como era o caso dos ditadores. Uma segunda forma de derrubar as ditaduras é da possibilidade de mesclar diferentes culturas e sociedades formando uma nova e grande comunidade única. Em relação a gritante desigualdade social existente nos tempos atuais, Levy indica que a “falta de fronteiras” é devida às novas tecnologias já que as mesmas conseguiram aproximar o mundo de si mesmo, e auxilia as pessoas e as suas necessidades. Para isso, não precisamos de computadores em cada domicilio, mas sim em um lugar onde todos possam acessar-lo. O tamanho infinito da internet produz certo “dilúvio de informações”, como imagens, musicas e textos. Segundo Levy a internet é uma comunidade mundial e devido as isto a quantidade de informações é enorme. A quantidade de informações esta relacionada as diferenças de culturas que estão presente na rede mundial e por isso “rede” e “cultura” estão tão próximas. Levy indica que as pessoas devem retirar somente o essencial dos dados da rede, como Noé fez com os animais, e salvar apenas o necessário. Levy também propõe a reciclagem de informações. Quando um indivíduo propõe uma idéia outros indivíduos de um grupo pesquisam este assunto na internet. Com isto outras pessoas também iram se questionar sobre tal fato e sendo assim a informação e as novas idéias vão se reciclando. Para Levy, a parte positiva da internet é esta proximidade que ela trouxe ao mundo. A possibilidade, e a comodidade de estando em um lugar do mundo você poder ouvir uma radio de outro país, ou assistir a um programa internacional, saber de noticias em tempo real são frutos da internet e da incrível força que ela tem. Alunos poderão aprender interativamente com os professores no seu auxilio. A facilidade que a internet trouxe é tamanha que ainda há muito a se descobrir. Outro ponto citado por Levy é a “arvore de conhecimentos.” Esta idéia é um espaço para que cada um possa descrever suas capacidades, e esta troca de informações se transforma o tempo todo. Levy cita que a sociedade é uma enorme floresta, significando o conhecimento que muda e cresce, o fogo libertador é a consciência de cada um e o ar é a cooperação. È a metáfora da nova vida onde o principal foco é a interatividade dos povos e não mais o poder individual. A internet surgiu, tem tamanha força devido à vontade e a necessidade do homem em se comunicar. A curiosidade humana também é um grande aliado na inserção da internet no cotidiano das pessoas. A troca de informações, a busca por novos conhecimentos e a vontade de se manter “plugado” com o resto do mundo fizeram da internet uma arma tão poderosa quanto a escrita e que se desenvolveu mais rapidamente. Por isso que hoje o mundo não consegue viver sem a internet já que é necessário que o homem se comunique com mundo, formando uma grande metrópole mundial.

*Este trabalho fora realizado com o intuito de avaliar o que os alunos tiraram de aprendizado pela entrevsita com o filósofo francês Pierre Lèvy.

Lampião




*Este material fora elaborado via o programa Corel Draw. Foi mais um trabalho para aperfeiçoar as tecnicas aprendidas com o mesmo.

Questões de Arte

Porque temos uma tendência a somente apreciar coisas utópicas, enquanto uma fotografia feia e sofrida também pode ser bela?
Seguimos esta tendência devido a influência dos gregos que expressavam um ideal de beleza, o qual fosse harmônico, sintético e balanceado. Essa arte clássica se espalhou pelo mundo, chegando a ser considerada universal. É uma arte que mostra o mundo como deve ser e não como ele verdadeiramente. Chega a ser uma arte utópica, pois somente enxergamos coisas que nos dão prazer. As figuras, os contornos, a própria imagem em si não é suficiente para julgar uma idéia de beleza. A real beleza de uma imagem se faz presente na emoção que esta nos proporciona.

O que é mais importante em uma uma imagem? O prazer estético imediato da foto ou a emoção que nos é proporcionada?
Particurlamente, a emoção que uma imagem nos proporciona é mais importante pois ela consegue mexer com nossos sentimentos. O proazer estético simplesmente não é suficiente bastante para fazer com que você reaja àquela imagem. Quando uma iamgem consegue transmitir um sentimento, algo que faça você refletir, é usando uma imagem verdadeiramente tanto belaquanto bonita e isto seria uma imagem na mais pura perfeição.

Por quais razões as manifestações artísticas conseguem criar um "mix" de emoções?
A arte tem o poder de transimitir inúmeros sentimentos que nos aguçam de diferentes maneiras. Quando retrata um mundo útopico, nos causa um prazer bom, de lageria, de se satisfazer em olhar aquela imagem. Mesmo quando a imagem relata algo triste ou sofrido ainda assim pode despertar emoções, pois muitas vezes esquecemos que o mundo também é feito de infelicidades. Então a arte consegue mexer com nosso brios pois abala nossa sensibilidade. É como se finalmente tudo se tornasse claro e finalmente enxergássemos tudo que sempre esteve presente, porém ainda invisível para nós.

Porque o nosso estado de espírito é fundamental na hora de apreciar uma manifestação artística?
Creio que é fundamental a condição de nosso estado de espírito pois ele é o fator que mais irá contar na hora de apreciar uma arte. Dependendo do nosso estado, podemos contemplar ou não certa imagem, gostar ou não dela, ou de que modo esta arte poderá nos atingir. Uma imagem sofrida, sombria, somente irá mexer com nossas emoções se nós estivermos propícios a observá-la e a abosrver seu sentimento. Por isso estamos sempre classificando uma imagem alegre como a "beleza universal" já que queremos estar sempre em um estado de alegria do que em um estado de tristeza.

* Este trabalho fora realizado para avaliar os conhecimentos dos alunos em relação a diversas áreas da arte.

Trabalho Fotográfico









*Este trabalho fotográfico foi a primeira saída fotográfica em prol de analisar se os alunos tinham conhecimento de uma máquina fotográfica. O tema do trabalho foi "livre" e a área para fotografar, o Dique do Tororó.

Exposição na Caixa Cultural (21 de Setembro de 2007)

Afetos Roubados no Tempo
A primeira sensação ao adentar a amotstra foi de compaixão já que em cada pequena peça de arte estava contida uma demonstração de afeto, amor ou carinho. Inclusive, o tamanho das obras de arte é comovente já que em um pequeno artifício está contido algo tão grandioso. Os artefato, miudinhos que são, produzem um sentimento de afago, amolecendo as pessoas em torno do amor. Outro aspecto que pude presenciar na amostra foi o de união. Já que esta amostra conseguiu reunir artistas de inúmeros lugares do mundo é facil se deparar com esta sensação, aliada aos laços afetivos de cada peça. Há também uma sensação de compreensão, uma vez que o "afeto" consegue universalizar os povos através de um pouco de amor, e memso que a peça em si seja pequena, ela consegue multiplicar seu tamanho com o poder do próprio afeto.

Ecos de Dakar
Como a artista não possui um olho "profissional" para a fotografia como a própria descreveu, ficou ainda mais evidente um olhar mais "á vontade" para com as fotos. Através delas consegui sentir uma maior aproximçao com as raízes dos nossos antepassados. Até pelo fato da foto em si não estar de acordo com os modelos profissionais. Parecia que eu estava presente na foto, que eu estive vivenciando aqueles acontecimentos. Era visível a identidade africana presente cm cada olhar, em cada gesto e em cada paisagem. Era como se nós estivéssemos sendo penetrados pela cultura africana de forma amena, porém abrupta em sentidos.

Tomie Ohtake
Atacando placas de pedra e chapas de metal Tomie Ohtake consegue produzir obras que nos desvia do impacto imediato da observação, pois suas obras são ricas em detalhes devido ao seu processo sinuoso. As cores dos trabalhos de Tomie são amenas, não produzem um forte impacto, como se buscasse o sentido de harmonia. Talvez esse fosse a melhor maneira de descrever seus trabalhos, já que tendo um início sinuoso nas fabricações de suas obras a artista, no final, acaba por buscar um fim único para seus trabalhos.

*Após a ida para uma exposição cultural os launos foram instruídos para analisarem cada exposição e demonstrar o que aprenderam.

A Hora de Estrela

Todos nós temos um talento. Algo que somente nós temos a capacidade de realizar. Seja este da grandeza de tocar um violino ou no simples fazer de um bolo. Chegará uma hora em que despertará em cada um aquele momento de ser tudo que se pode ser. É no perfeito conjunto entre o corpo e a alma que o indivíduo consegue liberar tudo o seu poderil de sedução.
Certas manifestações já são esperadas como no caso de um atleta de alta performance ou de uma bailarina. Porém há pequenos espetáculos que sao tao magníficos quanto os já esperados. Imagine um torcedor no Maracanã, calado, como seu radinho ao pe do ouvido e roendo as unhas sem parar. Comedido. Seu time vai mal, está nervoso. 0 a 0 e aquele sentimento de desgosto já pairava no ar quando de repente... gol. E entao tudo se transforma, se abrilhanta. O pequenino torcedor vira um gigante. Grita, pula e vibra. É o seu momento de liberar toda aquela energia contagiante. É o seu jeito espetacular de ser.
Cada qual terá o seu momento epifânico. Sua hora de estrela. Todos terão seu momento de transcendentalização onde tudo se transformará em algo especial. "o incêndio de cada" está dentro de nós, cabe somente esperar o momento certo chegar que ele se manifestará. Se até Macabeia teve sua hora de estrela, porque nós não?

*Este texto teve o intuito de analisar a parte escrita de cada um sendo este o primeiro texto realizado na faculdade.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A Obrigação de Ser Feliz

Somos inexoravelmente obrigados a ser felizes. Temos que funcionar na maneira que a sociedade nos dita. Temos que ser imitações de produtos de "qualidade total." Temos que ser virís como os atletas, provocantes como artistas de TV e agir sempre com um sorriso no rosto, alheios aos nossos problemas e aos problemas do mundo, como se fossemos caricaturas de personagens da televisão. Como não somos máquinas pré-programadas para agirmos de tal maneira, criaram-se is Prozacs e os Lexotans da vida para nos manter "funcionando." Só que o que parece fácil é quase impossível já que para enaltecer a alegria é preciso ser humanao, é preciso sofrer um pouco.
Aprendemos a ter o gosto em esconder nossos sentimentos, invés de deixarmos nossas emoções trasnbordarem, erroneamente abrimos um largo sorriso e então aparentemente estamos felizes novamente. Dissimulamos a infelicidade na obrigação de ser alegre, é quase que um produto de pegamos automaticamente no mercado da vida. Mais ainda, a tristeza feminina é ainda mais sofrida já que carregam consigo a dor histórica de gerações de repressão. Inclusive mulheres poderosas se curvam diante homens, tristezazinhas de novela mexicana. Já os homens facilmente pisoteam a tristeza com um passatempo qualquer.
Mas há quem diga que hoje as mulheres possuem mais liberdade. Hoje já não estão presas ao lar ou ao seu marido, so que essa conquista não se passa de um "feminismo fabricado", dissipado na sexualidade apelativa das mulheres. É temos que ser infelizes, temos que sofrer porque assim aparentamos mais humanos. De acordo com Arnaldo Jabor, "tome um Lexotan e vá durmir infeliz," já que não há happy end, por mais produzido que seja. Estamos fadados a sairmos revigorados pelos prazeres da fossa.

*Após leitura de um texto de Arnaldo Jabor, "A Obrigação de Ser Feliz" os alunos tiveram que produzir um texto refletindo o tema do texto.